Missão
Nossa missão é atuar com transparência e compromisso na criação de leis, na fiscalização do Poder Executivo Municipal e na promoção do diálogo aberto com a população, visando ao desenvolvimento sustentável e ao bem-estar da população de Costa Rica. Queremos ser um canal de participação cidadã e de fortalecimento da democracia, trabalhando para construir um futuro próspero para todos.
História
Costa Rica é um município brasileiro do estado de Mato Grosso do Sul. É a Capital Estadual do Algodão e dos Esportes de Aventura, pois possui um grande potencial turístico em exploração. Está inserida nas 100 cidades mais promissoras do Brasil, podendo tornar-se, em breve, um pólo regional turístico.
OS PRIMEIROS HABITANTES
O Sociólogo, Nelson Werneck Sodré que também foi general do Exército, no seu livro OESTE reproduzindo a carta datada de 1840, do sertanista Joaquim Francisco Lopes, redigida de próprio punho, enviada ao imperador Dom Pedro II, noticia a passagem de uma caravana, pelo Rio Paraná rumo ao sertão na data de 1831, sendo estes os primeiros mineiros que entraram nos sertões e fundaram, entre outras, a mais antiga cidade de Mato Grosso do Sul, Sant’Ana do Paranaíba que recebeu a denominação de Paranaíba. Destes pioneiros alguns são citados em episódios da Guerra contra Paraguai e outros citados no Hino Oficial de Mato Grosso do Sul. Werneck cita nominalmente que na data de 1938, havia 66 afazendados na área que nestes anos de 2022 pertence ao território de Mato Grosso do sul.
Referências escritas sobre a região que servem para documentos, vem dos escritos de Visconde de Taunay quando em 1867 voltava do episódio Retirada Laguna, guerra entre Brasil e Paraguai*¹, optou na volta ao Rio de Janeiro junto com alguns oficiais, fez o roteiro Camapuã, Paranaíba, São José do Rio Preto. O trecho que compreende Camapuã ao Rio Paranaíba, foi escolhido para ambientar o seu romance INOCÊNCIA que é o romance brasileiro com o maior número de traduções para outras línguas, diversas versões para o cinema. O romance é um clássico da literatura brasileira. Documenta a linguagem, usos e costumes, além de mostrar aspectos psicológicos dos habitantes do sertão brasileiro.
Visconde de Taunay, nos seus escritos sobre a guerra entre o Brasil e o Paraguai, documenta a presença de Mello Taques. Notícia que na volta de Taunay, depois do episódio da Retirada da Laguna, chegando a Santana do Paranaíba, foi hóspede de Mello Taques no dia oito de julho de 1.867, atravessando, em seguida, o rio Paranaíba, com destino a são Paulo, mais precisamente são Vicente, aonde embarcaria para o Rio de Janeiro.
Martin de Mello Taques era casado com Ana Fausta Fagundes de Mello, foi quem trouxe a imagem do Nosso Senhor do Bom Jesus e a desencaixotou a 6 de agosto. A festa virou tradição na fazenda Dois Córregos, que pertenceu a Manuel Paes Rodrigues Junior, e mais tarde ao seu filho Antônio Iclório Paes. Sem precisar uma data, mas o espaço entre 1867 a 1882 que foram colhidos depoimentos de memórias de habitantes da região.
Cartas escritas no início do século XX, e também em alguns inventários referem-se ao local, onde o Santo determina a denominação do local, como este, (Segunda Autuação do inventário pela morte de Tolentina Maria da Conceição), esposa de João Paes Rodrigues, com 28 anos de idade na época de 1882. Aos 21 dias do mês de maio, inventário este realizado na casa de Anna Fausta Fagundes de Mello, (viúva de Mello Taques), termos de Santana do Paranaíba, Distrito de Nosso Senhor do Bom Jesus do Sucuriú.
A FAZENDA IMBIRUSSÚ DÁ ORIGEM A CIDADE DE COSTA RICA
Registro e 1º inventário
Aos 22 dias de dezembro de 1900, Caetano José Garcia pede a demarcação e medição da fazenda Imbirussú, de 16.607 hectares, com bases nos registros criados pelo regulamento n° 1.318 de 30 de janeiro de 1854.
Os títulos provisórios foram expedidos no ano de 1894, pelo Intendente Geral, Major Justiniano de Sales Fleury e encarregado de registro de terras do Município de Santana do Paranaíba, descrevendo a fazenda Imbirussú, situada na margem direita do Rio Sucuriú, na Freguesia de Mello Taques. Havia naquela época, os seguintes condomínios: Antônio Francisco da Silveira, Antônio Dias da Rocha, Antônio Eulálio de Souza Fagundes, Inocência Delfim de Anannias, João Lopes Fontoura, José Antônio Laureano de Moraes, Joaquim Justino de Almeida, Manoel Joaquim de Carvalho e Zeferino Antônio da Silveira.
A comitiva comandada pela matriarca Rita Paula de Souza. Em julho de 1924 saíram de Nioaque, adquiriram um imóvel na região de Alto Araguaia e vendo que havia confusão, vieram em 1926 para a fazenda Imbirussu de 3.552 hectares. Passou-se o tempo e com a morte da matriarca Rita Paula de Souza, a fazenda foi dividida entre os herdeiros. O inventario foi iniciado em 1961 e concluído em 03/09/1963 e, conforme documento, José Ferreira da Costa herdou 236 hectares.
Nessa época já havia construído uma ponte sobre o Rio Sucuriú e algumas casinhas junto a ponte, então a visão de José Ferreira da Costa de construir uma cidade que no início seria Costalina, Costa de José Ferreira da Costa e Lina de sua falecida esposa Juvelina. O Maldonado agrimensor que fez o primeiro loteamento sugeriu Costa Rica. Sendo Costa do sobrenome e Rica homenageando a terra fértil. A história e progresso da cidade eleva e dignifica o seu fundador José Ferreira da Costa.
FONTE: (Marlei Cunha – Escritor e pesquisador)
Hoje a população de Costa Rica é formada pelas famílias que participaram de sua fundação e também por descendentes de todo país, constituindo assim uma população rica em conhecimento e cultura.